ESPÉCIES DE FEVEREIRO + WALLPAPER




BEIJA-FLOR-DE-FOGO

Topaza pella

Chamado também de topázio-vermelho, é o maior beija-flor do Brasil. Alimenta-se principalmente de carboidratos, através do néctar das flores, além de pequenos animais invertebrados. Essa espécie considerada rara, ocorre em vários estados brasileiros, entre eles, o Pará.

Classificação: Menos Preocupante (LC)


PARAPARÁ

Jacaranda copaia

Aliada na regeneração de matas, a copaia, como costuma ser chamada, é a única árvore das mais de 50 espécies deste gênero que é amplamente distribuída na Amazônia. Com floração entre setembro e outubro e frutificação entre março e abril, cresce rapidamente e chega medir 45 metros de altura, o equivalente a um prédio de 14 ou 15 andares.

Classificação: Quase Ameaçada (NT)


LOFÂNTERA

Lophanthera lactescens

De origem amazônica, encontrada em matas de várzea alta, esta árvore chega ter entre 10 e 20 metros de altura. Com folhas de verde intenso, a copa geralmente tem a forma de pirâmide. Já suas flores são amarelas e nascem em cachos.

Classificação: Dados Insuficientes (DD)


Mimosa skinneri var. carajarum

Encontrada em vegetação de canga, que abriga espécies raras, e também nas margens de lagos, essa planta herbácea (erva) é uma variedade endêmica do Estado do Pará. No entanto, a atividade mineradora representa ameaça para sua espécie.

Classificação: Criticamente em Perigo (CR)


CASTANHEIRA

Bertholletia excelsa

Conhecida como Rainha da Floresta, é uma das árvores mais exuberantes da Amazônia, podendo alcançar até 50 metros de altura. Produz frutos chamados ouriços que demoram mais de um ano para amadurecerem. Por dentro, há sementes preciosas, conhecidas como castanha-da-amazônia muito importantes como alimento e fonte de renda para famílias da floresta. A polinização da Castanheira é feita por uma diversidade de insetos, mas um dos principais é pelo Mangangá (Bombus transversalis), abelha também conhecida como Mamangaba, Mamangava entres outros nomes, a depender da região.

Classificação: Vulnerável (VU)


Bombus (Thoracobombus) transversalis

Abelha nativa da Bacia Amazônica, ao contrário de seus parentes, é capaz de viver no clima úmido. Para se proteger dos predadores, constrói ninhos resistentes.

Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinção


Xylocopa (Neoxylocopa) frontalis

Abelhas solitárias de grande porte, fazem ninho escavando galerias em troncos de árvores mortas. São polinizadoras de flores de maracujá e castanheira.

Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinção


Eufriesea fragrocara

Gênero conhecido popularmente como “abelhas orquídeas”, vivem na América Central, América do Sul e em áreas do México e Estados Unidos. Sazonais, ocorrem em tempo de chuva, no período de dois a três meses por ano.

Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinção


URUÇU-BEIÇO

Melipona eburnea

Uruçu é uma palavra que vem do tupi “eiru su”, que significa “abelha grande”. Espécie de abelha robusta e sem ferrão, no Brasil, concentra-se na região amazônica. São excelentes produtoras de mel.

Classificação: Menos Preocupante (LC)


POLINIZADORES

Importante para todo o planeta e fator imprescindível para a reprodução de espécies da flora, os polinizadores são animais que atuam na transferência de pólen de uma flor para a outra. Quase 87% de todas as espécies de plantas com flores são polinizadas por animais e 35% da produção mundial de alimentos depende deles. Porém, muitos polinizadores estão em perigo crítico de extinção. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), eles são responsáveis pela polinização de 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo. Entre as principais ameaças estão as mudanças climáticas e uso indiscriminado e indevido de agrotóxicos na agricultura. Sem polinizadores deixaríamos de consumir uma série de frutas, legumes e vegetais, ou esses alimentos ficariam mais caros, já que o trabalho de polinização teria de ser feito manualmente pelo ser humano.


ATENÇÃO

As espécies representadas artisticamente não necessariamente coabitam como pode parecer em nossas ilustrações.

A classificação das espécies mencionadas está baseada na lista de avaliação do Ministério do Meio Ambiente, publicada por meio da Portaria MMA nº 148, de 7 de junho de 2022.


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